Dizem que a história se repete. Os refrões e os poemas feitos hinos pessoais também. Os loops do gosto e do desgosto nunca deixam de tocar lá ao fundo. No meio dos discos oferecidos e das estrofes dedicadas, atafulham-se ilusões de outros tempos. As luzes lá fora brilham baixinho, como o volume do baixo que tropeça nos sacos espalhados pelo chão. A lengalenga continua, como se versos antigos recuperassem paixões modernas. Os LED vermelhos do despertador marcam a hora certa. Tique, taque, tique, taque, tique, taque. O amor é uma bomba-relógio e alguém cortou o fio errado.
Fotografia licenciada em Creative Commons por Kevin Dooley |
Sem comentários:
Enviar um comentário