Nunca houve sossego no que sinto por ti. Nem mesmo quando o tempo passou, porque deixámos de existir. No dia em que apareceste, o céu deixou de estar tão longe e tudo passou a ser mera loucura. Mas a filosofia habitava os teus recantos, feita ciência exacta do que é ser humano. As tuas divindades familiares escorregavam, empurradas, para dentro do que se queria por "nós". E nunca houve senão a ilusão de um plural em que existíamos os dois. A música continuava a tocar, meio gasta, quase afónica, à espera que viesses carregar no botão. Desliga isto, por favor. Desliga, que eu já não te aguento mais.
1 comentário:
nah, n pode ser...
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