Eu e tu na voz de alguém que dobra as esquinas da poesia como se respirasse em verso. Já tinha saudades desta nossa paixão de olhos fechados e páginas por ler, do teu cheiro a noites de inverno e tardes de verão em Lisboa, do que fazes tremer cá dentro quando falas para mim. Andámos fugidios e desencontrados, mas apaixonei-me por ti outra vez. Duas vezes em simultâneo. Eu e tu, sozinhos, enquanto ressoas pelo meu quarto, com o volume no máximo. Ainda bem que voltaste a bater à minha porta, querido Fado.
Sem comentários:
Enviar um comentário