Mudam-se as vontades. Que aquilo que precisamos afinal só depende do que vivemos antes e do que queremos viver depois. Os sonhos de sempre esborracham-se de novo na minha janela e dizem-me para acreditar, porque desta vez é que é a sério. Que as coincidências são muito mais do que o cérebro faz parecer. Simetrias que se desenham no tempo e no espaço e personalidades que se sabem ler.
Shiu...
Não é preciso dizer mais nada. Não há expectativas nem pressões. Uma garrafa de whisky, um jantar a dois e canções para a sobremesa. Ritmos e melodias. Texturas e notas que se encaixam umas nas outras como se estivessem apaixonadas. A menina dança? Sempre quis ter alguém que dançasse comigo. Falamos por cima da música, mesmo que a música fale por nós, para que não fique nada por dizer nos intervalos do som. A cabeça que se encosta no ombro, a mão na cintura/a mão no ombro e os dedos que se entrelaçam devagar. "Dançar é chamar corpo ao pensamento, é ir atrás do mar quando o mar vem atrás de nós..." Se quiseres, dançamos a noite toda. Se quiseres, dançamos a vida inteira.
É o se, é o se, é o se... é um encolher de ombros infinito... É mudar uma vírgula para fazermos uma frase nova...
1 comentário:
"Que aquilo que precisamos afinal só depende do que vivemos antes e do que queremos viver depois." Sabes, não podias ter dito melhor :) *
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