sexta-feira, 28 de novembro de 2008

O que nos mata são as saudades

Sempre.

Que um dia sem alguém que amamos parece uma eternidade. E ninguém substitui outra pessoa. Para quem ainda não reparou, este semestre tem sido uma bela merda. Quase todos os meus amigos estão de Erasmus e os poucos que cá ficaram mal põem o cú na faculdade. Já não há jantares, nem gargalhadas, nem conversas na esplanada sobre tudo e/ou sobre coisa nenhuma. Já não há vontade de ir à faculdade sequer. Porque não está lá pessoa alguma. Não vale a pena, portanto. E este dia dura já há 3 meses (mais que isso, até, se contarmos com as férias do Verão). O pior é que daqui a outros 3 vou eu embora, sem ter tempo de vos sentir ao meu lado de novo. Tenho saudades vossas e do mundo que construíamos a cada dia que passava. Tenho mesmo... Tantas tantas, que nunca caberiam no que sei ou consigo escrever aqui, nem sequer no que vos direi quando voltarem... Talvez apenas caiba nos abraços que vos fiquei a dever, para que voltassem um dia. Ou, se calhar, nem aí, que os meus braços são pequeninos, como eu...


3 comentários:

Helder Gomes disse...

"estar de erasmus" é uma expressão com muita graça mas faz todo o sentido! e para onde é que a menina vai? no último ano de faculdade fiz o semestre de inverno em bergen, na noruega. um destino improvável mas com muita pinta.

Anónimo disse...

"Porque não está lá pessoa alguma"?
Cara colega, sinto-me bastante insultado por ser considerado um ninguém! Lamento mas eu que até sou grandito e uma pessoa é capaz de ver que tenho lá o cú na faculdade quase todos os dias, até ao longe =P
Concordo no entanto no que diz respito a todos os erasmus. Isto não é nada sem eles cá. E no segundo semestre, apesar de alguns voltarem, outros partem, alguns continuam, e parece que não vejo o tempo de nos reunirmos todos de novo.
As saudades apertam e nada nem ninguém pode substitir este vazio que todos vocês deixaram aqui.
Se eu soubesse que isto seria assim, teria definitivamente procurado fazer também um erasmus para a Somália, a ajusra à pirataria que há na região, que dizem que até é giro e que diminui todo este sentimento de falta.

Abraços grandes e beijinhos para todos (devidamente distribuídos) - até para esta rapariga que diz que tem braços curtos =)

Anónimo disse...

os dias sem a pessoa amada parecem uma eternidade, sim... ainda para mais uma eternidade bem chata :/