segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Amor Planeta Agostini

Em Setembro vende-se quase tudo em fascículos. O primeiro número da colecção chega sempre a um preço especial e a tentação de o levarmos para casa torna-se quase irresistível. Depois, há a satisfação consumista de trazer uma coisa nova para casa todas as semanas. Mas a certa altura aborrece ter de sair de casa para completar a colecção. A solução? Assinatura: três cheques pré-datados e recebemo-la pelo correio, juntamente com todos os kits especiais - os dossiers, as capinhas, o expositor. Até à última encomenda.
Há dias em que tenho a certeza que o amor é da Planeta Agostini. Quando chega, dá vontade de desembrulhar, de ir até à loja e pedir à senhora em tom de orgulho o fascículo daquela semana. Mas depois a rotina cansa e às vezes nem uma assinatura é suficiente para querer acabar a colecção. Afinal, não basta uma prateleira bonita no meio da estante. E às vezes fica a dúvida se é preferível deixar tudo a meio e cancelar os cheques ou esperar que chegue ao fim.

O amor está avariado.

Não há mal que sempre dure, nem bem quem nunca acabe.

3 comentários:

Pessoa disse...

Por vezes, o amor vem em fascículos!
Outras, vem que nem uma cagadela de pássaro em cima de nós!

Mas o melhor amor... Aquele que se sente de verdade, é o amor que vem, e quando vai se sente falta dele. Aquele amor que pode, ou não, ser pago em cheques pré-datados e chega de mansinho... entra na cama e agarra-se a nós... diz "amo-te" e enquanto dá um beijo na testa diz, entre-dentes, dorme bem... e até pode nem ser "presencial".

Porque o amor tem tantas maneiras de ser, como quantas nós temos de viver!

Skizo disse...

Eu faço colecções da Altaya!

D. disse...

"O amor é da Planeta Agostini". Adorei!