Dois pontos.
Parágrafo.
Travessão.
Esquece o travessão. Estou a aprender a amar sem palavras pelo meio. Como se fosse surda, muda e não soubesse ler. Não há verbo, apenas acção. A voz fica esquecida em casa, porque não é preciso ouvir. Os olhos veêm e o coração sente. Há um discurso directo incluído no "nós", sem pausas nem entrelinhas. Vivemos a gramática dos sonhos de mãos dadas e fazemos o mundo acontecer.
3 comentários:
Concordo. O verbo amar é o mais indecente da gramática!
Às vezes, conjuga-se assim:
Eu amo.
Tu amas.
Ela já não ama.
Nós nunca amamos.
Vós amais quase nunca.
Eles não sabem o que é o amor.
Porque só a liberdade é mais valiosa do que o amor. Mesmo.
Ah, adoro, adoro, porque esse texto faz todo o sentido! E, complementando o comentário anterior, amar pode ser liberdade.
=) *
Quero que me amem assim:)
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