Somos os hábitos que criamos: não fazer a cama, secar o cabelo, pôr as chaves na bolsa da mochila, ir até à paragem pelo lado esquerdo da rua, escrever à pressa no caderno bonito, apontamentos em alemão, passar a limpo para o dossier, fazer os trabalhos de casa, ir ao parque, passear pelo centro da cidade, fazer a comida, sair duas ou três noites seguidas, dormir a sesta, lavar a loiça, ir às aulas e acordar tarde. Preguiça. As pessoas acabam por ser quase sempre as mesmas e estamos bem assim.