domingo, 21 de dezembro de 2008

O último comboio

Há dias em que não podemos asneirar. Independentemente do resto, não podemos pôr o pé na argola, porque o pusemos lá no dia anterior. Que 3 minutos não chegam para ir d'A Brasileira à estação do Rossio e o último comboio parte realmente a horas. O próximo é as 4h30 e eu não tenho tempo de estar ali. A noite é uma criança, mas eu já não, mesmo que não pare de chorar.

E eu só queria voltar para casa, porque não podia ir para o pé de ti...

4 comentários:

Helder Gomes disse...

O último comboio é quase como um último suspiro. O último olhar que deixamos nas costas de alguém, depois de o vermos partir sem olhar para trás. Talvez o tenha feito já ou o faça pouco depois, mas o não o ter feito quando nós o fizemos já custa, já dói. Os comboios são sempre uma boa metáfora da vida, mesmo quando só nos levam a casa.

Anónimo disse...

Odeio comboios. Odeio estações de comboios. Odeio horários de comboios. Odeio pouco tempo. Odeio vir-me embora. De comboio. Odeio. Para mim, simbolizam o final de tudo o que me sabe bem. O voltar à vida normal sozinha e chata. Até à próxima vez...

Anónimo disse...

E que bom seria sermos crianças nessas alturas... Teríamos sempre alguém que nos levasse a casa. *

Skizo disse...

EU QUERIA ERA SER MAQUINISTA QUANDO ERA PUTO!

TCHOO! TCHOO!