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quarta-feira, 26 de maio de 2010

Tropeções...

Cansada. Ligeiramente desmotivada por entre recortes de sonhos que vão ficar pelo caminho (mesmo que seja só por agora). O meu telemóvel tira fotografias bonitas e sou eu que carrego no botão. Ainda ouço música boa, mas começo a ter demasiados guilty pleasures. Ainda gosto de ti, mas tu não queres nada comigo. Recomeçar a demanda de enviar currículos para todo o lado. Quero um ordenado. Quero uma casa só para mim. Uma hora e meia para chegar a casa. O barco partiu. Duas horas para chegar a casa. Sossego. Quero um fim-de-semana só para nós. Lembras-te das coisas simples da vida? É só isso: miminhos. Puntz puntz puntz. MP3 sem bateria e sem espaço para o que quero ouvir hoje. Não sei o que quero ouvir hoje. Estúdio, microfone, rádio. A minha voz a sair de uma coluna qualquer. Hoje não, nem amanhã, nem sequer depois de amanhã. Está quase a acabar. Ainda falta tanto, ainda nem sequer comecei. Estou a ficar pelo caminho sem dar conta. É preciso dar mais, é preciso dar mais, é preciso dar mais. Sempre mais, mesmo que já não exista mais nada para dar. Já falta pouco para acabar. Recomeçar do zero. Inteligência, trabalho, vontade. O amor pelo que sabemos ser nosso não se perde, mas ficou algures lá para trás. Já posso chorar? É só um bocadinho. No fim levanto-me e vou-me embora. Prometo.



quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Sonhos Entalados e Pontos de Interrogação


Entalaram-me os sonhos como se me entalassem uma mão inteira. E penduraram meia dúzia de pontos de interrogação na pontas dos dedos, meia dúzia de enfeites para alegrar esta altura do Natal. Aquela curva enjoa-me. Apetece-me chutar aquela bola para bem longe. Aqui não há espaço para dúvidas, ouviram? Não há espaço para pontos curvados que só trazem confusão. Ou sim ou sopas! Gostava de sonhar outra vez, gostava. Mas o entalanço entupiu a porta de saída e assim não há sonho que consiga entrar. Só pontos de interrogação, que esses são manhosos e dobram-se para se conseguirem intrometer onde quer que seja. Não sei para onde me virar. Nem em que é que vale a pena acreditar.

domingo, 22 de novembro de 2009

Os dias passam como o amor que tenho por ti. De cada vez que o sol nasce, sinto que te amo. De cada vez que o sol se põe, sinto que não te sei chegar. Tenho medo de não saber existir sem a rotina que te inclui, mas não gosto de ficar com o que sobra de ti - que só te dás quando já não tens mais nada a que te entregar. No teu universo existe tempo, dinheiro e vontade para respirares qualquer mundo, a qualquer instante, desde que não seja o meu, que esse é garantido e pode ficar para o fim da lista. Mas não há dia em que eu não te ponha em primeiro lugar.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Há dias assim...

Há dias de confusão. Queremos andar para a frente, mas só conseguimos olhar para trás. Queremos que o mundo mude, mas não o conseguimos mudar sozinho. Queremos estar lá, mas já não nos deixam.